domingo, 28 de agosto de 2011

Bardega é ponto de encontro e cultura em Tianguá

bardegaAmauri Didi transformou o comércio herdado da família numa bardega: mistura de bar, bodega e espaço cultural para reunir amigos e visitantes (Foto: Wilson Gomes).I
Objetos antigos dão um toque especial à decoração do Bardega do Didi, que já serviu de inspiração para os boêmios e poetas que por ali passam. O Bardega do Didi vem fazendo sucesso com seus quitutes tradicionais, bebidas e ambientação rústica.I
Tianguá “Eu fui encontrar cultura/No canto de uma cidade/Vi arte e literatura/Transformada em amizade/E através de um colega/Eu encontrei o Bardega/Para minha felicidade/”. É desta forma que o poeta Lucarocas descreve um dos “points” mais aconchegantes desta cidade, uma bodega que virou bar e que virou ponto de cultura popular e de pesquisa para aqueles que estão sempre atrás de conhecimento. O local, denominado hoje de Bardega, não poderia ser diferente, tinha que ser bastante exótico. Na parede, um painel onde se faz a mostragem de cordel. Nas mesas dentro do bar, um livro para autografar. As mesas que ficam na calçada são formadas por tampo de carretel recolhidos nos assentamentos da cidade.I
O Bardega é administrado por Amauri Pinto de Carvalho, o Amauri Didi. O espaço cultural, como ele gosta que seja chamado, tem uma história bem interessante. Sua criação se deu na virada do século XXI, quando a família tinha uma tradição de bodega há pelos menos 60 anos, época da venda do pão, do milho, da farinha, do amendoim, que começou com Francisco Pinto de Carvalho, o “Seu Didi”, patriarca que passou o comércio para os descendentes até chegar às mãos de Amauri Didi.
Fonte: FOLHA UBAJARENSE

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